1. |
AMATERASU E UZUME
02:45
|
|||
Amaterasu e Uzume (Deh Muss e Amanda Prates)
Eu vi sair o sol alaranjando o dia, vida
Desenhou um clarão na pele, muda
Sonhei que ouvia risos ao surgir da noite, fogo
Abrandou a dor acorde, sinto
Ali uma menina acalentou a outra, forma
E saudou a mãe da roda
Gira, sua, minha
|
||||
2. |
Onirica - ARTEMIS
02:51
|
|||
Arco e flecha eu sou da caça
Lanço flechas de jasmins e cantos
Essa Terra que me assenta, Pachamama sou grata por sua fartura e abundância
Sou a dona de mim mesma, corro livre com meus cães de caça
Mas nunca luto sozinha, junto delas existo persisto e posso gritar
aaaahhhhhh
Vejo surgir outras, e me junto também a muitas
Reconstruir a nossa parte da historia
Honrar a ancestralidade que nos trouxe até aqui
Meu canto é de outrora
Meu canto é ancestral
Meu canto é pra falar do ontem, hoje e o que ainda não vi
|
||||
3. |
KUAN YIN
05:23
|
|||
Kuan yin, Kuan yin, Kuan yin, Kuan Yin
Om mane padme hum, om mane padme hum
Namo guan shih yin pu’sa, namo guan shih yin pu’sa
Om mane padme hum, om mane padme hum
Mãe Divina Luz acenda meu ser, Mãe Divina Luz acenda meu ser
Om mane padme hum, om mane padme hum
|
||||
4. |
LILITH
03:44
|
|||
Deslizando pela relva la vem serpente, solidão
Rastro em sopro, tempestade, fêmea expulsa em opressão
Antes de Eva correu, correu águas, correu ventos, entre lobos
Lua Negra alucinada, transgrediu, disse não!
Sou mulher e carrego as culpas do mundo em meu ventre!
Interlúdio
Despetalou a flor só porque a viu passar dançando perigosamente ao seu olhar
Tentou calar a flor culpando o seu fascinar, não quis estancar a seiva
A relva nua lhe abrigou, foi o seu penar
Sem ter seu fim!
|
||||
5. |
NANÃ NINA O MUNDO
03:55
|
|||
Nanã mamãe mais velha
Nanã a aguá e a terra misturou
Nanã é nos seus braços que me embalo a noitinha quando o sono visitar
Nanã mamãe mais velha
Nanã a aguá e a terra misturou
Nanã é nos seus braços que me embalo a noitinha quando o sono visitar
Eu passo os dias a observar-te os gestos
Para ver se me aproximo um pouco da tua amplidão
Sou pequenina perto de tua grandeza
Peço-te o mãe violeta tua força e compaixão
|
||||
6. |
YEBA BELO
04:41
|
|||
Yeba Belo (Deh Muss e Iaia Drumond
Mãe de si é Yebá
Fez-se do invisível infante
Ao pensar mundo criou
Terra adubou com seu leite
Dentro da noite eterna
Gerou luz, trovoada
Concebeu o seu filho
Que criou o astro sol
Tunuí
Içanaaaaa Abaporí
Os trovões se enciumaram ooooo
Dos poderes do rebento oooo
Os trovões
Contestaram o invisível
Emeko com sabedoria, tudo apaziguou
E trovão então desvelou o rito ipadu
A humanidade então teceu, herois Dessana
Somos filhos desse povo ancestra
|
||||
7. |
NIX
03:28
|
|||
Nix (Deh Muss)
Vem a noite derramada em mil olhos de estrelas
Vasta escuridão no claro caos da Deusa Nix
Dançar vida-morte-vida é aceitar que todo início tem um fim
Córrego voraz, onde o melhor é não lutar
Pois pra ver a luz tem que aceitar a noite em si
Pra poder então mergulhar em Morpheus
Mergulhei num rio doce e constatei que era sonho pois não sei nadar
E acordei sem despertar, e vi na cama o meu corpo dormir
Vida frágil: aqui...não mais
Quem garante, que o agora é real ou sonho!
|
Streaming and Download help
If you like Deh Muss Onírica, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp